Em um cenário de crise no sistema de saúde de Goiânia, a presidente do Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue no Estado de Goiás (SINDILABS-GO), Christiane do Valle, fez um alerta preocupante sobre o atraso nos pagamentos aos laboratórios que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Christiane, os filiados ao sindicato já acumulam dois meses de repasses em aberto, caminhando para o terceiro, o que representa uma dívida de aproximadamente R$ 3 milhões por mês
Presidente do SINDILABS-GO, Christiane do Valle - Foto: Pedro Santos.
"Estamos sem nenhuma previsão ou retorno concreto da Secretaria de Saúde. Além dos inúmeros prejuízos aos laboratórios, a população sofre ainda mais, pois os prestadores tendem sim a suspender o atendimento caso não haja pagamento das dívidas. Vários laboratórios filiados ainda estão mantendo o atendimento em respeito à população de Goiânia", declarou a presidente.
A fala de Christiane ocorre em meio a uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), que, após recurso do Ministério Público de Goiás (MP-GO), restabeleceu a obrigação da Prefeitura de Goiânia de efetuar os pagamentos atrasados pelos serviços de saúde prestados ao SUS. A sentença exige que o município regularize os repasses e tome as medidas necessárias para assegurar o atendimento à população, incluindo a transferência de pacientes intubados para hospitais e o uso de todos os leitos disponíveis.
A Prefeitura de Goiânia havia alegado dificuldades financeiras e estruturais para cumprir as determinações, mas o desembargador Wilton Müller Salomão destacou que a falta de pagamento prejudica diretamente a população que depende do sistema público de saúde.
A situação gera grande preocupação entre os laboratórios, que podem ser forçados a suspender o atendimento devido à falta de pagamento, agravando ainda mais a crise na saúde pública da cidade.
"Estamos sem nenhuma previsão ou retorno concreto da Secretaria de Saúde. Além dos inúmeros prejuízos aos laboratórios, a população sofre ainda mais, pois os prestadores tendem sim a suspender o atendimento caso não haja pagamento das dívidas. Vários laboratórios filiados ainda estão mantendo o atendimento em respeito à população de Goiânia", declarou a presidente.
A fala de Christiane ocorre em meio a uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), que, após recurso do Ministério Público de Goiás (MP-GO), restabeleceu a obrigação da Prefeitura de Goiânia de efetuar os pagamentos atrasados pelos serviços de saúde prestados ao SUS. A sentença exige que o município regularize os repasses e tome as medidas necessárias para assegurar o atendimento à população, incluindo a transferência de pacientes intubados para hospitais e o uso de todos os leitos disponíveis.
A Prefeitura de Goiânia havia alegado dificuldades financeiras e estruturais para cumprir as determinações, mas o desembargador Wilton Müller Salomão destacou que a falta de pagamento prejudica diretamente a população que depende do sistema público de saúde.
A situação gera grande preocupação entre os laboratórios, que podem ser forçados a suspender o atendimento devido à falta de pagamento, agravando ainda mais a crise na saúde pública da cidade.
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